O Íncubo
Comecei isso tudo como alguém que se deita sobre algo com a intenção de melhor compreender a complexidade das coisas ao seu redor, e creio que foi assim que decidi iniciar este blog no meio de uma noite silenciosa de agosto.
Estava sozinho - disso eu me lembro - e foi quando demônios íncubos vieram inicialmente tirar o meu sono e me jogar aqui, no desconhecido, que descobri que eu precisava escrever, mostrar ao mundo que talvez eu pudesse ajudar de alguma maneira a compreender algumas coisas, mesmo sendo o que sou.
Eu, o desconhecido.
De modo que talvez a única coisa que pudesse me impulsionar a escrever aqui era a vontade de mergulhar no âmago das coisas, isso de apanhar os eventos enquanto eles estão passando, de enxergar o mundo através das coisas, das pessoas, do jogo de espelhos, enfim, na sua essência, compreender de que é feito esse neutro artesanato de vida, tarefa que, agora sei, vai me reter aqui um bom tempo.
Me parece, então, que a idéia inicial era esta: um mergulho no desconhecido das coisas, uma viagem sem volta, ao insólito, sem aparente direção mas rumo aos meus fantasmas, buscando talvez ali a essencialidade das coisas perdidas.... Compreender, ao fim, o inevitável:
Eu sou uma pergunta.
Estava sozinho - disso eu me lembro - e foi quando demônios íncubos vieram inicialmente tirar o meu sono e me jogar aqui, no desconhecido, que descobri que eu precisava escrever, mostrar ao mundo que talvez eu pudesse ajudar de alguma maneira a compreender algumas coisas, mesmo sendo o que sou.
Eu, o desconhecido.
De modo que talvez a única coisa que pudesse me impulsionar a escrever aqui era a vontade de mergulhar no âmago das coisas, isso de apanhar os eventos enquanto eles estão passando, de enxergar o mundo através das coisas, das pessoas, do jogo de espelhos, enfim, na sua essência, compreender de que é feito esse neutro artesanato de vida, tarefa que, agora sei, vai me reter aqui um bom tempo.
Me parece, então, que a idéia inicial era esta: um mergulho no desconhecido das coisas, uma viagem sem volta, ao insólito, sem aparente direção mas rumo aos meus fantasmas, buscando talvez ali a essencialidade das coisas perdidas.... Compreender, ao fim, o inevitável:
Eu sou uma pergunta.
2 ComentÁrios:
Ed, espero poder ler tuas perguntas-texto por um bom tempo. Mas ainda tenho uma pergunta: Que achas de ilustrar teu blog com tuas fotos??
http://
gostodefotografia.blogspot.com
é um dos vários que fazem isso. Conheço teus textos e tuas fotos, mas tenho curiosidade de vê-los juntos...
"apanhar os (e)ventos enquanto eles estão passando..." em busca do essencial é a busca mais interessante e a descoberta mais valiosa, ainda que, quanto mais se cave, mais o buraco aumenta. que o mergulho esteja sempre aceso em ti! bom caminho!
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