Na sala, na rua
Na sala, por um bom tempo...
A poltrona ficou vazia, um emaranhado, uma interrogação.
A terapeuta esperando...
– Cadê o fulano que se diz apetitoso? O que aconteceu?
O vazio acomodou-se.
Agora não quer ir embora.
– O que faço com ele?
(eu sou uma pergunta)
Na rua, ele:
Foi um erro começar a conversa.
Acho que é suficiente dizer isso.
Por um bom tempo.
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