DIÁRIO DO CONFINAMENTO - DIA # 6
Apanhei um livro, fui ler no sol. O homem duplicado. Fiquei observando a textura do papel, a incidência da luz formando tons e reflexos reverberantes a esta hora do dia, o enredo de Saramago, os labirintos de Máximo Afonso, as sombras, minha identificação com este personagem, alguém que se senta ao sol para enxergar a textura do papel às 7 da manhã a buscar o seu duplo, em meio à perplexidade do mundo lá fora.
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