Instabilidade - II
Há uma abertura. Inicia em minha casa, atravessa pátios, sobe paredes,
encontra luz.
Tem a forma de um chuveiro, tem vida.
Ela.
Há outra luz, esta artificial, e depois de abrir as portas geladas onde a
guardo, encontro a forma cilíndrica no desprendimento das horas mortas, na
ponta de solidão que envolve o meu quarto de escrever.
Sou um homem só.
[Para esquecer minhas limitações, esta noite serei, mais uma vez, este
cilindro frio e entorpecente.]
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